Os povos pré-históricos utilizavam figuras para transmitirem informações. Até hoje são encontrados desenhos em cavernas: de animais, símbolos e pessoas que caracterizavam o modo de vida que levavam.
De acordo com Andrew W. Ellis, em seu livro “Leitura, Escrita e Dislexia”, os verdadeiros sistemas de escrita emergiam pela primeira vez, quando os símbolos de escrita foram usados para representar palavras da língua, ao invés de objetos ou conceitos.
A escrita se desenvolveu de forma independente em várias regiões do planeta, incluindo o Oriente Médio, a China, o vale do rio Indo (atual Paquistão), a América Central e a bacia oriental do mar Mediterrâneo.
Antes do desenvolvimento do alfabeto a comunicação entre os povos era através de desenhos que eram registrados em paredes de cavernas. Possivelmente, as escritas mais antigas são a escrita cuneiforme (imagens em formado de cone) e os hieróglifos (desenhos e símbolos). Ambos sistemas de escrita foram criados há cerca de 5500 anos, entre sumérios e egípcios. Os hieróglifos originaram-se no Antigo Egito e a escrita cuneiforme na Mesopotâmia, (atual Iraque).
A escrita fenícia é a primeira escrita essencialmente fonética. Procurava reproduzir sons em vez de coisas ou ideias. As sumerianas e egípcias eram compostas de sinais que reproduziam ideias e outros que reproduziam sons, de forma semelhante à japonesa (Kanji).
Todos os alfabetos modernos descendem da versão grega (a língua inglesa e a portuguesa vem do grego, através do alfabeto romano).
A escrita e a sua interpretação ficavam restritas as camadas sociais dominantes: aos sacerdotes e à nobreza. A alfabetização somente se difundiu lentamente entre camadas mais significativas das populações após a Idade Média.
Com a escrita, o ser humano criou uma forma de registrar suas idéias e de se comunicar.
O desenvolvimento da escrita tem grande importância para história e para a conservação de registros, pois possibilitou o armazenamento e a propagação de informações não só entre indivíduos (privilégio também da linguagem), mas também por gerações. É através desses registros que podemos se localizar na linha do tempo e compartilhar conhecimentos.
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